O que ver e fazer em 11 dias na Itália

Tudo o que você saber para aproveitar o máximo da costa amalfitana na Itália. De Veneza a Costa Amalfitana, e com uma paradinha ao arquipelago de Pompeia.

E o tão esperado roteirão de 11 dias que fizemos na Itália, escolhemos fugir um pouco da capital para aproveitar a costa amalfitanas.

Visitamos as seguintes cidades:

Fizemos o A&O Hostel Venezia 2 em Mestre como nossa base, onde faríamos bate e volta para as cidades de Veneza, Peschiera del Garda, Bolonha.

Já na Costa Amalfitana nós escolhemos a cidade de Sorrento como a nossa base, e visitamos: Capri, Amalfi, Ravello, Positano, Praiano, Nápoles, Pompeia e Ercolano.

Translado até Veneza:

Partimos de Dublin para o Aeroporto de Treviso, chegando lá pegamos um bus na porta do Aeroporto (€4) direto para a estação de trem, na estação compramos um ticket (€3,70) para Veneza. Optamos pelo trem pois queríamos otimizar o nosso tempo, e o bus levaria 50min até Veneza, quanto o trem foi apenas 20min e nos deixava pateticamente na porta do hostel.

Observação: Se preferir ir de bus você consegue comprar o ticket na mesma estação e pegar o bus bem na frente da estação. O ticket que você compra no aeroporto não é válido para o bus que vai para Veneza.

Onde se hospedar em Veneza:

Veneza não tem muitos hostels, então optamos pelo A&O Hostel Venezia 2, um hostel com pegada de hotel, é gigante! Foi o mais barato (€30,95 diária com city tax incluso) que achamos pelo booking é esse valor foi referente aos dias da semana e desconto que conseguimos pelo aplicativo. A região do hostel possui transportes com horários flexíveis, e está localizado apenas 10min de Veneza, em Mestre. Você pode comprar o ticket (€1,50) no restaurante Enjoy Bar Caffetteria perto da rodoviária que fica na rua principal do hostel, depois ao lado do hostel você vai encontrar uma escada azul que sai direto na avenida principal, lá você pode pegar o bus 2, 7 e 7E, e descer no centro de Veneza, onde a nossa aventura começa.

O que fazer em Veneza:

Nos aventuramos pelas vielas de Veneza, é claro que não poderíamos deixar visitas Basilica S.Maria Gloriosa dei Frari, St. Mark’s Square, Scuola di San Giorgio degli Schiavoni, Saint Mark’s Basilica, Rialto Bridge e a famosa Bridge of Sighs.

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Onde comer em Veneza:

Almoçamos no Bar Accademia, pedimos um Tortellini de molho branco com presunto, prato para duas pessoas saiu por €20, sinceramente achei um pouco caro em comparação a quantidade, mas aliviou a fome. De sobremesa fomos procurar um gelato com um bom review pelo Google e encontramos o Gelateria Nico, e foi realmente delicioso e não tão caro (€3,50 casquinha ou pote com 3 bolas), sofremos uma pequena presão na hora da escolha por estar tudo em italiano, mas sobrevivemos.

Encerrar o dia em Veneza:

E para encerrar o dia em Veneza, nós compramos dois copos de vinho e dois crostinis (€9) na Ostelaria Al Squero e fomos ao canal que tem em frente a Gelateria Nico para assistir um pôr do sol fantástico que tivemos sorte de presenciar, pois o dia estava ensolarado, com 22 graus e um céu limpinho.

Para jantar, como já estávamos muito cansado, decidimos ir compra um pizza na rua de trás do hostel, pagamos €7,50 em uma pizza mediana no Restaurant Pasta & Pizza.

Segundo dia em Peschiera del Garda:

No segundo dia fomos conhecer a cidade de Peschiera del Garda.

Aproveitamos pra tomar o nosso café da amanhã na Enjoy Bar Caffetteria, que fica em frente à estação de trem, compramos dois sanduíches e um capuccino por €9,40, os sanduíches são realmente grandes, porém pouco seco.

Compramos o nosso ticket na estação de Veneza Mestre, pagamos €46.80 ida e volta. A viagem leva 1:33h, e tivemos que trocar de trem em Verona.

Sobre Peschiera del Garda

Fomos dar um pulinho ao Lago de Garda, o maior lago de toda a Itália com 370 km². Aí poderíamos escapar da rotina agitada e turística da cidade de Romeu e Julieta e desfrutar da experiência à beira lago.

O que fazer em Peschiera del Garda:

Chegando em Peschiera del Garda, logo na saída da estação de trem, descendo a rua você já saí na rua principal da cidade, com a vista do maior lago da Itália, atravessando a ponte sentido ao lado, você vai encontrar a Porta Verona, um forte construído em 1551 e reconstruído após o bombardeio em 1944. Dentro do forte você encontra um ambiente bem tranquilo, cheio de restaurantes e canais. Seguimos a beira do lago passando pela praia de Lido Cappuccini até Spiaggia Bergamini, onde paramos para tomar um banho de sol, não entremos não água pois achei o lago com um cheio um pouco forte, mas conseguimos pegar um bronze.

Onde comer em Peschiera del Garda:

Tentamos pegar um ônibus para Sirmione, porém como era feriado os ônibus estavam fora de horário (só passam de 1 em 1h), então desistimos e voltamos pelo canal para procurar um restaurante para almoçar. Procuramos vários restaurantes e o que nos chamou mais atenção foi o Caffè Centrale, onde pedimos um Penne de camarão por €15 e um espaguete de mexilhão por €17, mais uma taxa de €1 para “sentar na mesa”, nunca tinha visto isto, mas okay porque a comida estava muito boa.

Já de sobremesa não poderíamos deixar de provar o Sorvetinho da Gelateria La Romana, lá tem uma pegada de sorvete gourmet. Escolhemos a maior opção que nos custou €5 e podíamos escolher 5 ou 5 bolas do mesmo, como você preferir.

É para finalizar a noite, pedimos a mesma pizza do primeiro dia no Restaurant Pasta & Pizza, aquela gostosinha de €7,50 euricos, mas dessa vez nós escolhemos outro sabor e pagamos €8,00.

Terceiro dia em Bolonha:

Para o terceiro e último dia da nossa estadia em Veneza, resolvemos ir conhecer a famosa Bolonha, e é claro que para o almoço teremos aquela lasanhazinha bolonhesa.

Acordamos cedo, como de praxe corremos para a estação de trem, compramos os nosso tickets para Bolonha (€52.40 ida e volta) e paramos no Enjoy Bar Caffetteria para comprar o nosso café da manhã (€5,50 – Sanduíche com capuccino). A viagem de mestre para Bolonha leva em torno de 1:55h, então tivemos um tempinho para planejar o nosso roteiro na cidade.

Sobre Bolonha:

Bolonha, cidadezinha do norte da Itália com um charme de idade média. Bolonha tem sua grande importância na gastronomia italiana, Muitos ingredientes e receitas populares da Itália são originais : tagliatelle com ragu alta Bolognese (molho bolonhesa), presunto de Parma, tortellini, queijo parmigiano reggiano, trufas e muito mais.

Diferente de grande parte da Europa, o verão é a época mais tranquila do ano em Bolonha, já que é quando os universitários regressam às suas casas. Durante o restante dos meses, você vai se deparar com uma animada vida noturna, com festas, bares e muita música por todo o centro histórico.

O que fazer em Bolonha:

Logo na saída da estação você percebe uma arquitetura bem diferente, andando um pouco você já encontra o Parco della Montagnola, na saída do parque encontramos um feira enorme, mas muito grande mesmo, era um sábado, acredito que seja apenas de final de semana, na Piazza VIII Agosto. Subindo a rua da feira nos encontramos um calçadão com diversas lojas e restaurantes, e no final dele o charmoso Palazzo Re Enzo, nessa você encontra a Basilica di San Petronio, Cattedrale Metropolitana di San Pietro, Palazzo d’Accursio, Fountain of Neptune, Palazzo dei Banchi, Palazzo Pepoli Campogrande e as duas torres. Você também pode visitar a Finestrella, um canalzinho que lembra muito Veneza, construído na idade média.

Onde comer em Bolonha:

Quando chegamos nos deparando com umas coxinhas fake, a famosa Arancini (€4), que são bolinhos de arroz, recheado de mozarela, queijo e algumas vezes ervilhas. Para almoçar nós estávamos atrás de um restaurante local, e acabamos encontrando o Pasta Fresca Naldi, que vende takeaway, pedimos um Tortellini Alla Panna (€9,00), nossa intenção era provar uma lasanha bolonhesa, mas não tinha. A saga da lasanha bolonhesa continua! Após esse breve almoço, saímos à procura do nosso sorvete, e encontramos a Gelateria Gianni (€4), um sorvete bem gostoso, porém as bolas são bem desproporcionais.

No final do dia seguimos a saga da bolonhesa, depois de muita procura pelo Google, encontramos o Osteria dell’Orsa, pedimos um Tagliatelle com Ragú ala Bolonhesa (€7,50) e um Ravioli Bolonhesa de ricota e parmesão (€9), infelizmente não encontramos a nossa lasanha.

Também compramos algumas mortadelas na Salumeria Dall’Olio, um salameria de 1941 bem charmosa.

Bolonha superou as minhas expectativas, diferente de Peschiera del Garda e Veneza, Bolonha é uma cidade bem mais agitada, paramos no Bebi bar a noite para tomar um bom vinho (€10) e relaxar até o nosso horário do trem.

Quarto dia em Sorrento:

No quarto dia nós tínhamos um voo pela manhã aeroporto de Marco Polo, para isso precisamos ir de bus (€3) até Veneza, e pegar outro bus (€16) até o Aeroporto de Marco Polo, pois não tinha bus direto.

No aeroporto de Nápoles pegamos um bus (€10) até a estação de Nápoles central, onde pegamos um trem (€6,80) para Sorrento, pois tínhamos uma reversa no Seven Hostel (€23.68 diária com city tax incluso),

Sobre Sorrento:

Sorrento, situada no alto de um penhasco à beira-mar, a cidade esbanja beleza e tranquilidade.

Segundo conta a lenda grega, as sereias viviam nas águas da cidade e os marinheiros, enfeitiçados por seu canto, eram atraídos com seus barcos para a ruína. Ulisses, de Homero, só escapou porque se amarrou ao mastro do navio e mandou que seus remadores tapassem os ouvidos com cera enquanto passavam por Sorrento.

Mas pode ficar tranquilo, porque eu não vi nenhum sereia por lá não.

A cidade é muito tranquila, ideal para passeios a pé, e há coisas bem interessantes para ver e fazer por lá. A começar por andar pelas ruas e sentir o clima da cidade, o aroma dos limoeiros e laranjeiras, que estão por toda parte, e a deliciosa brisa que sopra do mar… mas Sorrento não para por aí.

O que fazer em Sorrento:

Sorrento é uma cidade bem tranquilo, sabe aquelas cidades do interior do Brasil, que você junta a sua família e vai almoçar numa tarde de domingo? Então, é assim que Sorrento se resume, mas não se assuste, ela é bem visitada, e isso faz com que a cidade seja bem agitada. Sofrendo é uma cidade maravilhosa, sugiro que vocês sigam o fluxo da cidade, não tem muito segredo, você pode passar por diversas feirinhas, e acabar descendo para o Porto, assim apreciar a vista do mar com o Monte Vesuvius, o famoso vulcão que dizimou Pompeia, ou se quiser, pode apreciar um maravilhoso pôr do sol do alto do morro.

Onde comer em Sorrento:

Como só tínhamos comido alguns snacks, chegando em Sorrento, nós corremos atrás de almoço, como já tínhamos pesquisado os lugares que nós iríamos visitar e comer, chegando o mapa percebi que o restaurante da Peppino se localizava ao lado da estação de trem, então decidimos aproveitar, até porque o nosso check-in era só as 15h. Pedimos cannelloni (€8) e uma lasanha (€8). A lasanha okay nada de surpreendente, já o cannelloni estava óbvio que era requentado. Durante o dia compramos um Cannoli (€2), dois pacotinhos de bala limoncello (€6), e fomos jantar no A’Marenna, pedimos dois lanches (€19), um limoncello split (€6) e um cerveja (€2,50). Finalizamos a noite cedo, pois não conseguimos dormir direito na noite passada.

Quinto dia em Capri:

No quinto dia fomos visitar a maravilhosa ilha de capri, pegamos um barco (€00) de Sorrento para Capri logo pega manhã, uma viagem que leva 30min. Chegando em Capri a melhor opção foi ir até o B&B La Danza del Mare (€87,40) para deixar as nossas malas, estávamos procurando algum lugar para deixar as malas, mas só encontramos no Porto, e já tínhamos subir para Capri. Como o nosso B&B era em Anacapri, nós decidimos conhecer esse lado da ilha primeiro, e no dia seguinte conhecer Capri.

Sobre Capri:

A ilha de Capri tem um mar verde esmeralda, gente bonita e elegante, lojas perfumadas e tudo transparece luxo. A ilha é pequena, dividida em duas “vilas”, Capri e Anacapri, e dois portos, Marina Piccola e Marina Grande.

Capri já foi vila de pescadores, mas no século 19 ingleses e alemães começaram a frequentar a ilha encantados com a beleza e os pescadores começaram a alugar os barcos para passeios.

O turismo foi crescendo, se profissionalizando com hotéis e tours, e de vila de pescadores, a ilha de Capri virou destino de luxo que atrai celebridades e mais de 2 milhões de turistas por ano.

Mas antes de tudo isso, Capri já havia sido residência de verão de Tibério, o filho do imperador romano Augusto. Hoje restam apenas ruínas das mansões que lá havia.

O que fazer em Capri:

Assim como Peschiera del Garda, A ilha de Capri tem um ar bem praiano. Saímos para conhecer o centro histórico, que se resume praticamente em 4 ruas, cheias de restaurantes e lojinhas. Em Capri gastamos um pouco mais do que o normal, fomos no famoso Monte Solaro chairlift (€24), um monte que você sobe sentado em uma cadeirinha bem segura (só que não), lá em cima você tem a vista de boa parte da ilha, compensa muito, o lugar e a vista são maravilhosos. Depois fomos aproveitar o pôr do sol na praia do Lido de Faro, simplesmente um dos melhores que já presenciei.

Onde comer em Anacapri:

Na nossa jornada da pasta diferenciada continua, posto que você já reparou que durante esses dias, nós comemos apenas pizza e pasta. No almoço depois de procurarmos pela cidade toda, nós encontramos o restante ll Saraceno, um restaurante bem charmoso que fica no meio do Centro histórico de Anacapri, lá nós pedimos duas carbonatas (€29), antes de irmos para a praia nós compramos alguns petiscos no mercadinho local (€11,81), já de noite, nós fomos comer no restaurante Le Arcate, que na verdade achamos por acaso, e era um restaurante que já estávamos de olho, lá pedimos um calzone (€13).

Sexto dia em Capri:

No sexto dia, como na tínhamos feito um lado de Anacapri, o plano era conheço o lado de Capri. Acordamos cedo e fomos atrás de um luggage storage (€6) para deixar a nossa mala, encontramos um bem no Porto em Marina grande, é uma lojinha de roupa bem discreta, mas basta coloca “luggage storage” no Google maps.

O que fazer em Capri:

Como já estamos em Marina Grande resolvemos fazer o passeio de barco em volta da ilha com a Capri Bells (€40), que passa na: famosa gruta azul, na gruta verde, gruta Bianca, arco Dell’amore e assim que passando por diversas outras grutas.

Assim que o nosso passeio acabou, nós fomos aproveitar um pouco do sol na praia de Marina Grande, fica bem ao lado do Porto. Depois fomos fazer outro passeio pela costa andando, passando por algumas grutas, encontramos um restaurante bem ao lado de uma das grutas, onde podíamos descer e aproveitar para um banho de mar, vale muito a pena conhecer essa parte da ilha, parece cena de filme! Também fomos conhecer o Arco Naturalle, como o próprio nome diz, é um arco natural localizado bem perto de umas casinhas.

Onde comer em Capri:

Como estávamos com pouco tempo em capri, nós apenas tomamos um café da manhã, onde comemos um salgado (€6) horrível, puro óleo no restaurante The boat House, que fica em Marina Grande . E antes de voltar para Sorrento, nós fomos ao Restaurante do Augusto, também em Marina Grande, comer uma deliciosa pizza de 4 queijos (€12) e tomar o café americano (€5) mais caro que eu tomei em toda essa viagem, e nem era lá essas coisas.

Sétimo dia em Sorrento:

Passamos a noite em Sorrento, no B&B Sorrento Relais (€111.32), onde passaremos os próximos 2 dias.

Acordamos bem cedo para aproveitar o dia em Amalfi, pegamos um ônibus a 5min do B&B e compramos um ticket válido para o dia (€20), que nos permite pegar diferentes ônibus.

Sobre Amalfi:

Amalfi é a principal cidade da Costa Amalfitana, e inclusive inspirou o nome da região.

Se hoje muitos de nos pensamos em Amalfi pela beleza natural que atraia milhares de visitantes por ano, também vale a pena lembrar que ela foi uma das mais importantes cidades do comércio marítimo da Itália.

Amalfi, Pisa, Gênova e Veneza foram os quatro mais importantes portos comerciais, e Amalfi foi a primeira das quatro a ter o título de República Marinará.

O que fazer em Amalfi:

Amalfi é uma cidadezinha bem agitada, porém um pouco pequena. Bem na entrada da cidade tem um praia bem bonita, onde a maioria dos turistas param para tomar um banho de sol, assim que chegam na cidade.

A cidade é composta praticamente de uma rua. A rua da Duomo di Sant’Andrea, é uma rua bem agitada onde possui diversos restaurantes e lojinhas do famoso Lemoncello. Como é uma cidade bem turística não tem muito o que visitar, a não ser sentar e aproveitar o bom almoço e um delicioso sorvete.

Também aproveitamos para conhecer a cidade de Ravello, uma das cidades mais altas da Costa amalfitana.

Onde comer em Amalfi:

Assim que chegaram na cidade, nós fomos atrás do nosso café da manhã, andando um pouco pra cidade e sempre checando as avaliações no Google, no encontramos o restaurante Lo Spuntino, onde comemos um saboroso sanduíche (€13,50), já de tarde resolvemos comer salgados, apenas para disfarçar o estômago, e tivemos uma experiência um pouco chata no restaurante Panini & Panuzzi, onde pedimos dois salgados, um €2 e o outro €2,50. O funcionário nos cobrou €5, até então, okay, foi apenas um engano, porém uma funcionário pegou os salgados para colocar de volta na prateleira e o rapaz pediu para que ela esperasse, é assim que viramos as costas ele mesmo fez isso (os salgados estavam com valores), então indignados com essa situação, nós voltamos para buscar o nosso humilde €0,50. Mas não paramos por aí, final provar o famoso sorvete no Limão (€7), que basicamente é uma casca de Limão siciliano com muito sorvete dentro. Logo em seguida para adocicar um pouco a vida, fomos a sorveteria Andrea Pansa, onde provamos um delicioso sorvete de chocolate (€5). Voltando para Sorrento nós fomos jantar no restaurante La Cantinaccia del Popolo, um restaurante bem movimentado que não se paga para sentar. Pedirmos gnocchis (€25), um lugar bem serviço com funcionários bem amigáveis.

Uma observação que vocês devem ter, é olhar sempre as avaliações, fazendo isso, encontrei diversas avaliação negativas de restaurantes conhecidos como “tourist trap”.

Oitavo dia em Positano:

Pegamos um ônibus de Sorrento para Positano (€11,60), na estação central da cidade, uma viagem de 1h pela costa amalfitana. Não é a mesma coisa que fazer de carro, mas a vista mesmo assim é de tirar o fôlego!

Sobre Positano:

Sua natureza exuberante, paisagens de tirar o fôlego, casinhas coloridas empoleiradas ao longo dos montes, tudo isso forma um dos cartões postais mais famosos da Itália. Além disso, a cidade tem um glamour único, sendo destino de personalidades do mundo inteiro.

O que fazer em Positano:

Positano, assim como Amalfi é uma cidade praiana. Porém me parece um pouco mais agitada em alta temporada, um praia maior, onde a galera pode se divertir praticando alguns esportes. Me lembrou muito as praias brasileiras, calçadão e resultantes em frente ao mar. Porém o centro histórico é bem pequeno, composto de 2 a 3 ruas, onde você encontra alguns resultantes e lojinhas.

Onde comer em Positano:

Não almoçamos em Positano, pois achamos os preços um pouco fora do normal. E como não iríamos aproveitar a praia (porque não tinha sol), resolvemos apenas conhecer um pouco à cidade e voltar para Sorrento. E não poderíamos deixar de voltar ao La Cantinaccia del Popolo, mas dessa vez para provar o spaghetti de polvo (€13) e um Penne Alla Cantinaccia (€10).

Nono dia em Nápoles:

Nos decidimos voltar para Nápoles, onde nosso objetivo é conhecer a cidade e visitar Pompeia e o Monte Vesúvio.

Encontramos o B&B Bernadette (€69), um B&B localizado ao lado da Estação central de Nápoles.

Sobre Nápoles:

Nápoles é tão colorida quanto cinzenta, tão monumental quanto decadente, tão aprumada quanto caótica. Tem uma agitação exuberante. Tem temperamento italiano à flor da pele. Tem personalidade envolvente. Tem séculos de arte e arquitetura. Tem a melhor pizza do mundo!

Das cidades mais autênticas da Itália, Nápoles mostra-se nua e crua diante dos olhos. Não doura a pílula nem manipula aparências. Ao expor-se sem vergonha nem pudor, acabou por nos conquistar, incondicionalmente. E fará o mesmo consigo. Porque esperamos levá-l@ a sentir, mais do que visitar Nápoles.

O que fazer em Nápoles:

Nápoles é uma cidade bem frenética, ela literalmente não para, os carros são uma loucura, há motos por toda parte, na vielas então nem se fale. Mas mesmo assim ela tem o seu charme e alguns pontos que vale a visita, esses como o Pio Monte della Misericordia, Castel Capuano, Napoli Sotterranea Percorso Ufficiale, Complesso Monumentale San Lorenzo Maggiore, Via S. Gregorio Armeno, Naples National Archaeological Museum e o grandioso Castel Sant’Elmo, lá você tem uma vista ampla da cidade, as casinhas e tons avermelhado me lembrou muito as pizzas da cidade, realmente muito bonito.

Onde comer em Nápoles:

Para comer em Nápoles, depois de muita procura nos encontramos o restaurante Trattoria da Nennella, um lugar estilo “podrão” nem frenético e animado, pagamos €24 em três pratos (primeiro prato, segundo prato e acompanhamento). Para o jantar nós queria ir na Pizzaria da Michele, uma das pizzarias mais famosa e tradicional da cidade, porém fechamos as 21:50 e ela já tinha encerrado os pedidos pois já tinha muitas pessoas esperando (o estabelecimento fecha às 23h), então decidimos ir na Pizzaria Gino é Toto Sorbillo, uma pizzaria bem famosa no centro de Nápoles, inclusive ela ganhou estrela Michelin em 2019. Lá pedimos duas pizzas (€18), um lugar bem barato, os valores variam de €5 a €9,50.

Décimo dia em Nápoles:

No nosso último dia em Nápoles, nós fomos visitar a famosa cidade de Ercolano e Pompeia.

Ercolano é conhecida por residir o tenebroso Monte Vesúvio, um dos vulcões mais ativos da Europa. Vesúvio é classificado como um estratovulcão. Vulcões deste tipo são formados pelo acúmulo de vários depósitos de lavas e cinzas vulcânicas de erupções anteriores – a cada nova erupção, ele cresce mais.

História do Vesúvio:

A atividade mais conhecida do Vesúvio aconteceu em 79 d.C. e foi responsável por destruir a cidade de Pompeia, além da cidade vizinha de Herculano. A erupção mais recente do vulcão atingiu a vila de San Sebastiano em 1944.

Análises geológicas do Vesúvio indicam que ele teve até oito grandes erupções nos últimos 17 mil anos e, embora hoje pareça calmo, ainda é um vulcão ativo. De tempos em tempos ele apresenta atividades em seu interior.

É por isso que o Vesúvio é um dos vulcões mais monitorados do mundo. Não apenas por ainda ser ativo, mas também por sua capacidade destrutiva: uma erupção dele poderia destruir Nápoles, localizada a 12 km a noroeste — com mais de 3 milhões de habitantes

Foi uma experiência incrível, pagamos um pouco mais caro em Vesúvio por não ter comprado o ticket on-line, quando decidimos já estava esgotado.

A ida e volta de Ercolano ao Monte Vesúvio de ônibus, mais tempo da visita, leva em torno de 1:30h a 2:00h. Isso porque o ônibus tem horário para voltar, se você optar por ficar mais tempo (no qual eu particularmente acho desnecessário) você pode optar por ir de táxi ou alugar um carro, pois a subida é sinistra. Pagamos €50 (ticket, ônibus de Ercolano ao Monte Vesúvio). Já em Pompeia pagamos €32, tivemos apenas 1:30h para circular pela cidade, então não conseguimos ver tudo, mas ainda sim foi uma experiência incrível.

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Onde comer em Nápoles:

Ganhamos um voucher do B&B Bernadette para tomar um café da amanhã na padaria que tem ao lado do prédio, então usamos esse voucher e compramos apenas um sanduíche (€4) para implementar. Para o Jantar, era óbvio que iríamos voltar para a Pizzaria da Michele, como sempre cheio, esperamos 1:20h para conseguir uma mesa. E pessoal, QUE PIZZA GOSTOSA! – Realmente valeu a pena, pizza muito boa e barata, pagamos €14 em duas pizzas, uma água e aínda demos uma caixinha, porque eles mereceram! Pizzaria da Michele, como o próprio nome já diz, é uma pizzaria de 1840 que preza a tradição e seu amor por pizza.

Onde dormir em Nápoles:

Aqui está no grande problema, nós conseguirmos quartos para todos os dias, exceto para o último final de semana. A cidade estava um caos, nenhuma acomodação disponível, e não estávamos dispostos a pagar €80 em um quarto para acordamos de madrugada e ainda pagar um táxi até o aeroporto.

Como tínhamos um voo as 7:20h decidimos ir para o aeroporto e ficar enrolando por lá mesmo. Já estamos descidos até que conhecemos um americano na mesma situação e que tinha um trem para Roma na manhã seguinte e nos questionou perguntando se o aeroporto não fechava, fomos checar e adivinha, o aeroporto de Nápoles fecha das 22:30h as 4:00h, decidimos arriscar e ver se conseguiríamos ficar pelo menos lá dentro.

Depois de muita pesquisa nos encontramos um Benbo – Bed and Boarding, que são quartos para viajantes, geralmente para pessoas que fazem escalas e querem dormir, bem básico, um quarto minimalista com uma cama, banheiro compartilhado e chuveiro. Pegamos um quarto onde poderíamos dormir juntos, e pagamos €30 para 9h, mas só usaríamos 5h, achamos bem barato, é assim aproveitaríamos mais o último dia pois não estaríamos cansados.

Décimo primeiro dia em Veneza:

Voltamos para Veneza logo pela manhã. Como já tínhamos conhecido Veneza, nosso objetivo era conhecer as ilhas ao redor de Veneza, porém perdermos um pouco de tempo e o último ônibus para o aeroporto era as 15:30h e depois só as 18:00h, e como nós precisamos chegar ao aeroporto as 17:00h para embarcar às 18:45, era quase impossível conhecer as três ilhas, e não queria gastar (€42) para conhecer apenas duas. Seria um passeia bem legal, iríamos para as cidades de Murano, Burano e Torcello. Tentamos ir a basílica, mas como era domingo, ela abria apenas as 14:00h e ficaria aberta apenas 1h, então optamos por almoçar.

Fomos ao restaurante Bacaro 22, um restaurante tradicional de massas, pedimos um spaghetti com spice (€14), uma Carbonara (€14) e dois bolinhos de carne (€3) para experimentar. A comida está boa, mas esperamos infinitos 50min para comer, e o local não estava cheio. Restaurante bom, mas não valeu a espera.

Logo após essa espera toda, corremos comprar uma lembrancinha para minha irmã (€2 uma marcará do carnaval de Veneza), e corremos para pegar o nosso ônibus para o aeroporto de Treviso (€22).

Passagem rápida por Veneza:

Veneza possui três depósitos de bagagens, os valores variam de €6 a €7 euros, optamos pelo depósito da estação de ônibus, onde pagamos €14 para deixar duas mochilas (50L e 30L).

E foi assim a nossa breve passagem pela Itália. Com certeza vamos voltar, Itália é um país bem grande e com muitas coisas para se visitar.

Tentei ser o mais claro possível, espero que o conteúdo seja de grande utilidade. É sempre um prazer compartilhar minhas reais experiências com vocês.

Valores de uma viagem de 11 dias pela Itália:

  • Acomodação: €528,14 / R$2,888.92
  • Restaurantes: €430,48 / R$2,354.72
  • Transportes: €320,80 / R$1,754.776
  • Passeios: €168,00 / R$918.96
  • Passagem aérea partindo da Irlanda: €167,68 / R$917.20 (Dublin para Veneza €86,98, Veneza para Nápoles €80,36)
  • Outros (Mercado, cafés, água, city tax): €110,56 / R$604.76

Valor total: €1.725,84 / R$9,440.34

*Cotação do Euro €5.47*

E para economizar nesta viagem, é claro que eu usei o melhor cartão com as melhores taxas do mercado atual, o cartão da Wise, te da até R$ 3,000 de transferência gratuita, sem taxas. (link do site oficial).

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